Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) - tratamento pelo método Self Healing

Nas últimas semanas, celebridades do mundo todo aderiram à iniciativa do desafio do balde de gelo (ice bucket challenge), no qual jogam balde de água gelada em si mesmos, com o objetivo de arrecadar fundos para ajudar pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).

A mídia voltou suas atenções a ELA atualmente, mas o método Meir Schneider Self-Healing vem há décadas ajudando pessoas com esta patologia. Presenciei casos de melhoras sensíveis durante sessões de tratamento feitas por Meir.

Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença neuro muscular, progressiva, que causa fraqueza muscular secundária a comprometimento dos neurônios motores.

Não se conhece a causa específica para a esclerose lateral amiotrófica. É considerada pela medicina uma doença incurável, e que progride até a morte. Outros sintomas são cãibras, tremor muscular, espasmos e perda da sensibilidade.

A maior parte de nossa ênfase, ao trabalhar com distúrbios nervosos é em estimular, “despertar”, vias nervosas que podem ser
usadas em lugar daquelas que foram danificadas pela doença. É frequentemente possível treinar outros nervos e ativar novas vias neurais.

Possuímos um número impressionante de vias neurais, e poucas delas são regularmente ativadas em nossa rotina diária, onde fazemos sempre as mesmas coisas, do mesmo jeito, utilizando sempre os mesmos músculos, e assim também os mesmos nervos.

Para ativar estas conexões neurológicas utilizamos, dentre outras técnicas:

·       Massagem – nos músculos, vibrando, pois este tipo de toque fornece uma estimulação contínua e não ignorada pelo cérebro, e também para aumentar o fluxo do líquido cérebrospinhal, liberando as tensões da cabeça, pescoço e vértebras.

·    Visualização – Quando imaginamos um acontecimento, produzimos em nós mesmos, as reações físicas que resultariam se ele tivesse acontecido na realidade. Podemos provocar o vômito, simplesmente lembrando algo que nos causa nojo, exemplificando a grande influência dos nossos pensamentos em nosso sistema nervoso central. Imaginar o movimento desejado, executado de maneira fácil, leve e sem tensões auxilia enormemente na prática, e é muito usado por nós na terapia.

·       Movimentos inusitados e feitos de formas diferentes – O novo estimula novas vias neurais e quebra padrões rígidos de movimento. O fato de andar de costas, por exemplo, ativa músculos diferentes, relaxa aqueles sempre utilizados para andar para frente, e ajuda o cérebro a reprogramar e aprimorar o movimento. O mesmo acontece quando sentado, balançamos as pernas de um lado para o outro, como fazíamos quando crianças, ação natural que se perdeu por padrões rígidos sociais e de movimento.

·       Exercícios de coordenação motora -  o mecanismo do movimento é muito mais complexo do que simples informações neurológicas enviadas pelo cérebro aos músculos. Criamos padrões de movimentos, e cada um deles envia uma mensagem de volta ao cérebro, que se acostuma a executá-lo sempre da mesma forma. Se eu contraio a coxa toda vez que giro os tornozelos, por exemplo, meu cérebro rapidamente fixa este padrão e muito provavelmente o repetirá. Os exercícios de coordenação são muito eficazes para quebrar este padrão e “distrair o cérebro”. Experimente girar os tornozelos e ao mesmo tempo girar o pescoço em sentido contrário. Seu cérebro se confundirá com este acionamento inusitado, e acabará por relaxar os músculos da coxa.

Outros exemplos de exercícios de coordenação motora, dentre muitos outros que utilizamos são: 1) movimente a cabeça de um lado para o outro enquanto esfrega as palmas das mãos. 2)Faça uma rotação com a cabeça, enquanto devagar abra e feche a boca, e ao mesmo tempo gira os antebraços. 3) Sente-se e alise o abdômen em movimento circular, enquanto traça círculos no chão, arrastando as solas dos pés.

Cada caso exige uma demanda de tratamento, e tipos diferentes de exercícios, mas sempre trabalhamos com a respiração e aumento da circulação sanguínea, como também a ativação dos músculos mais fracos, relaxando aqueles que estão rígidos.

Os princípios e técnicas trabalhadas pelo método Self Healing, quando aplicadas, aumentam significativamente a qualidade e quantidade dos movimentos, o desenvolvimento de outras vias neurais, aumentando a qualidade de vida, e a vida das pessoas com ELA. Não é uma cura tradicional, mas amenizar os sintomas, recuperar movimentos perdidos e a energia de vida, são tão importantes quanto, e fazem muita diferença.

Quer saber mais?

Venha participar e aprender como melhorar sua visão e seu corpo com exercícios do método Self Healing ao ar livre. Basta chegar e participar !!! É totalmente gratuito e sem compromisso!!! Convide seus amigos e familiares, e venha sem lentes de contato!

Dois sábados por mês, das 9:00 ás 10:00, no Parque Villa Lobos – São Paulo, bem em frente ao anfiteatro (entrada principal).

MAIS INFORMAÇÕES E CONTATO:

www.metodoselfhealing.com.br

e-mail suportedratatiana@gmail.com